5 de janeiro de 2011

Patrick Brown

A partir de hoje postarei as Histórias de Patrick Brown: é uma série virtual baseada no mundo criado por J.K. Rowling, que se passa depois do último livro da autora, 19 anos depois do fim de Voldemort. Ela leva o nome do personagem principal, como na obra de Rowling (Harry Potter). Se você é fã de Harry Potter, não deixe de acompanhar essa excitante aventura cheia de mistérios intrigantes e personagens complexos. Postado num blog sem preucupações de design nem nada do tipo, porque o que interessa é o texto. Algo no mundo mágico intriga bruxos e bruxas de toda parte, mudanças poderão ter fins benéficos ou catastróficos. Os tempos de trevas não cessaram, apenas deram uma trégua.
Nesta postagem o PRIMEIRO CAPITULO

Patrick Brown, Capítulo 1 - Mais um ano. Parte 1

O sol do meio-dia tornava nítido o céu de um azul vibrante e puro, com algumas nuvens de formatos tão perfeitos que Patrick podia jurar terem sido conjurados por algum feitiço. Ele podia ver um coelho perfeito, as regiões mais escuras das nuvens formavam seus traços perfeitamente.
O som do expresso de Hogwarts acompanhava a paisagem que passava pela janela como se fosse a trilha sonora daqueles enormes pastos e pequenos casebres de madeira que expelia fumaça cinza-claro pela chaminé, que Patrick pensou que poderia ser um gostoso almoço caseiro, ele sentiu sentiu seu estômago roncar. Ele andava muito pensativo ultimamente, todos sabiam que havia algo de estranho acontecendo no mundo mágico, porém ninguém tinha muito interesse em descobrir o quê, achavam que era obra de mentes paranoicas, e quando alguém resolvia questionar sobre o assunto, não descobria absolutamente nada. Patrick andava pensando que, independente do que estivesse acontecendo, era grave o suficiente para o ministério omitir, ao invés de encobrir com qualquer papo furado como de costume. N'O Profeta Diário só haviam notícias sobre os diversos campeonatos de quadribol, sobre bruxos sendo mandados para Azkaban por fazer vandalismo em propriedades trouxas, ou sobre descobertas de poções inúteis feitas por "bruxos que não tem o que fazer", pensava Patrick (como aquela que transformava madeira em vidro com algumas gotas).
Patrick era um garoto inteligentíssimo e de boa aparência, tinha os cabelos negros desageitados, seus olhos eram intensos, de um castanho escuro, seus cílios eram volumosos, o nariz, levemente arrebitado, era muito alto para um rapáz de 13 anos.
Abby estava no assento do lado oposto da cabine, de frente para Patrick, dormindo com a cabeça encostada entre a janela e o encosto do assento, os braços cruzados e sua varinha torta estava presa entre os braços. Ela tinha longos cabelos tão lizos e brilhozos que toda garota, de qualquer idade, invejava, eram castanhos até a altura dos ombros, e dourados até as pontas (de comprimento, chegava até o meio das costas). Seu rosto era perfeito, suas feições, angelicais. Sua péle era muito branca, e igualmente perfeita. Suas pálpebras fechadas encondiam seus apaixonantes olhos verde-claros, quase transparentes. Seu corpo era escultural e invejável, Abby podia se passar por uma garota mais velha sem problemas. Alguém que não a conhecesse, poderia achar, apenas de vista, que ela era a pessoa mais meiga e gentil do universo. Alguém que não a conhecesse.
Rose estava ao lado de Patrick, sentada com as pernas juntas, olhando para o nada, distraída. Ela era irmã de Abby, porém não se parecia em nada com ela, tinha os cabelos ondulados cor de terra e iam até os ombros, a franja presa no topo da cabeça, os olhos de um caramelo muito amarelado, feições tristes e lábios levemente volumosos. Ela estava no segundo ano, e sempre que podia passava o tempo com Abby e Patrick (que ela carinhosamente chamava de Pat). Em geral, ela não era uma garota feia, mas nem se comparava à beleza de sua irmã. Porém, esta, era dócil e meiga, como nenhuma outra pessoa que Patrick conhecia.
- Então Pat, o que aguarda de Hogwarts este ano? - Disse Rose despreucupada, para puxar assunto. Patrick chacoalhou a cabeça como que tentando tirar da mente as imagens que passavem lentamente pela janela e falou:
- Espero que tenhamos umas boas aulas de Feitiços e também de Defesa Contra as Artes das Trevas, já cansei de aprender aquelas bobagens domésticas. Fala sério, quem é que vai pra Hogwarts esperando aprender como se monta uma mesa sem o manual?
Abby, de olhos ainda fechados resmungou:
- Eu quero é aprender a explodir cabeças.
- Aposto que você já sabe. - Rose comentou, e os três riram, Abby ainda de olhos fechados e braços cruzados.
A viagem até Hogsmeade foi tranquila e divertida. Eles discutiram no percurso, sobre feitiços que gostariam de aprender, e também sobre sabores entranhos já encontrados por eles nas caixas de Feijõezinhos de Todos os Sabores. Na estação, Patrick e Abby se despediram de Rose, (que seguiu com os demais alunos do segundo ano) e partiram para as carroagens que os levaram para o castelo.

O salão principal era iluminado por centenas de velas flutuantes, e as nuvens e trovões representados pelo feitiço do teto indicava que começara uma grande tempestade lá fora. Estava também tomado pelo som de centenas de vozes conversando e rindo ao mesmo tempo. Patrick estava no meio da mesa da Corvinal, cercado de colegas de casa, e ao lado de Abby - que atraia dezenas de olhares masculinos, desde os do primeiro ano, até dos alunos do sétimo - e de frente para Rose.
A larga mesa dos professores estava preenchida pelo corpo docente da escola, e no centro, a diretora Minerva McGonagall, uma senhora com aspecto severo e um olhar penetrante que olhava para as mesas atravéz das lentes quadradas dos óculos, vestindo uma capa púrpura. O professor Longbotton, de Herbologia, estava vestindo um terno comum, sem gravata, com uma camisa branca por baixo. Ele tinha um rosto engraçado, apesar de parecer muito sábio.
Rúbeo Hadrid ocupava o lugar de professor de Trato das Criaturas Mágicas. Estava preenchendo um sofá de três lugares. Ele tinha os cabelos e a barba grisalhos, que lhe cobriam o rosto, mais parecia uma juba.
Patrick tinha a sensação de que tudo parecia novo, mesmo aquele sendo seu terceiro ano naquela escola fantástica. A cerimônia de seleção das casas lhe trouxe um ar de nostalgia.


Devaneios de Patrick Brown: "Queria saber que animal é o meu Patrono, tomara que não seja um cervo, seria muito... gay."

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